FESTIVAL POLÍTICA 2022

Quatro dias de debate e combate à “Desinformação”, com o humor de Hugo Van der Ding, a fotografia de Pauliana Valente Pimentel, a estreia do novo documentário de Tiago Pereira dedicado à música cigana, e mais de duas dezenas de propostas de filmes, debates, conversas e cara-a-cara com deputados.

Abril é mês de Festival Política e este ano não é excepção.
De 21 a 24 de Abril, o Cinema São Jorge, em Lisboa, recebe mais uma vez uma programação com várias propostas que vão de filmes, a concertos, debates, performances, espectáculos e conversas. O objectivo é o de convidar à discussão e consciencialização cívica, individual e colectiva, através de várias formas de expressão política e artística.

Este ano, com a guerra na Europa como pano de fundo, o tema central do Festival Política é a Desinformação, enquanto ameaça à democracia, factor de polarização, discriminação e marginalização de grupos populacionais, e elemento que mina a confiança dos cidadãos nos meios de comunicação social e no jornalismo.

Os destaques recaem sobre propostas desenvolvidas especialmente para esta edição: o espectáculo de humor “A Grande Mentira” de Hugo van der Ding que promete uma viagem aos grandes mitos e enganos da nossa História; a estreia de “A música Invisível”, de Tiago Pereira, um documentário que explora a riqueza e a influência da música cigana em Portugal; a performance “Negras”, junta Sílvia Barros na música e o colectivo Mulheres Negras Escurecidas, e que irá colocar a discussão a sua invisibilidade social e política.

O cinema continua a ser central na programação do Política, com a exibição de 22 filmes. Em destaque estão documentários como “O Teu Nome É”, de Paulo Patrício, dedicado ao caso de homicídio de Gisberta Salce Jr; “Alcindo”, de Miguel Dores, sobre a noite de 10 de Junho de 1995 que culminou no assassinato de Alcindo Monteiro; “My heart is there, my body is here”, de Pedro Cruz e João Doce, dedicado à realidade dos refugiados em Portugal, ou “Rua do Prior 41”, de Lorenzo d’Amico de Carvalho, que acompanha uma ocupação de uma casa nessa rua de Lisboa logo a seguir ao 25 de Abril. Tendo como pano de fundo o tema Desinformação, será exibido o documentário “A nossa bandeira jamais será vermelha”, de Pablo Lopez Guelli, que apresenta a luta dos jornalistas independentes no Brasil para romper o embargo informativo imposto pelas famílias que dominam o sistema de informação do país. Um filme que ajuda a perceber como é que Jair Bolsonaro foi eleito.

De regresso à programação, de forma presencial, está o Cara-a-Cara com Deputados, encontro entre cidadãos e deputados representantes dos partidos eleitos para a Assembleia da República. Rui Oliveira Marques, co-director artístico, refere que “depois de duas edições limitadas pelas contingências da covid-19, programamos quatro dias com 24 actividades presenciais no Cinema São Jorge, onde não faltarão oportunidades para conhecer realizadores, artistas e activistas, participar nos debates e conversas ou falar com um deputado para apresentar uma ideia, proposta ou questão. Retomamos as actividades em simultâneo com as três salas do São Jorge e o foyer ocupadas com o maior festival dedicado à cidadania e participação política do país

 

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