ana margarida prado “laço” (2024)

Ana Margarida Prado “Laço” (2024)

 

“Laço” é a estreia em nome próprio da reconhecida intérprete, uma das vozes mais destacadas do Fado: 17 temas que contam com a ajuda de alguns dos mais aclamados autores e compositores

A música que se ouve em “Laço”, a grande estreia em nome próprio de Ana Margarida Prado, é de filigrana e intensidade. Lançado hoje, 17 de Maio, o primeiro trabalho desta voz singular da canção portuguesa simboliza um passo firme e apurado quer de comunhão com a tradição, quer de exploração criativa de outros caminhos para o Fado.

Depois de há uma semana ter sido premiada, nos EUA, pelos International Portuguese Music Awards (IPMA) como “Melhor Performance de Fado” do ano (2024), pelo tema “A Ver as Vistas”, a que se junta a nomeação para a categoria de “Melhor Álbum de Fado” nos Play – Prémios da Música Portuguesa, pela sua participação no disco do projecto experimental Bela Ensemble, a fadista teve a honra de, em “Laço”, interpretar poemas do aclamado poeta João Monge, que assina o longa-duração na íntegra. Palavras que ganham uma dimensão desarmante na voz e alma de Ana Margarida Prado.

Um álbum que é também o reflexo de uma geografia afectiva feita de múltiplas cumplicidades e ligações, de um percurso artístico eclético e de uma visão estética que não se restringe aos territórios mais tradicionais do Fado, privilegiando também o arrojo e a reinvenção.

Além de fados tradicionais, o alinhamento completa-se com criações inéditas de um naipe extraordinário de artistas e de compositores: Agir, Bernardo Couto, João Filipe, Luísa Sobral, Marco Oliveira, Mário Laginha, Pedro de Castro e Vitorino.

Nas 16 peças (existe ainda uma faixa escondida na edição em formato físico) que se prolongam pelo precioso resultado, ouve-se Ana Margarida Prado a versar sobre o amor, o destino, a inquietação, as (contra)danças da vida, a esperança e as ruas, rumores e vistas de Lisboa, através de um desempenho vocal seguro e versátil, com maturidade e arrojo admiráveis, que transmite paixão, melancolia, empatia interpretativa, alegria e, acima de tudo, verdade natural.

A acompanhar a diferenciadora performance da artista neste “Laço”, registado no mítico estúdio Namouche em Lisboa, estão os músicos Bernardo Couto na guitarra portuguesa, Bernardo Saldanha na viola de Fado e Francisco Gaspar no baixo acústico (todos responsáveis, junto com a fadista, pela produção musical).

“Rosa Brava (Fado Sra. do Monte)” é o terceiro single retirado do álbum, com videoclipe de André Tentugal, também autor das imagens que preenchem o apaixonante 2.º tema de avanço, apresentado em Março, “Dois Altares”.

Ana Margarida Prado, que conta com mais de 16 anos de um notável percurso profissional, mostra agora o seu talento e voz mágica em “Laço”. Entre a tradição e a vida e musicalidade dos dias de hoje, ei-la a concretizar o desejo de cantar poemas originais e de se lançar em nome próprio.

No “Fado do Encontro” revela que “não sei em que rua moro, tenho a morada no fado”. Ao escutar-se a sua fabulosa estreia discográfica, confirmamos a autenticidade do verso que João Monge escreveu para a cantora.

“E agora é que são elas!” Está dado o nó no “Laço” de Ana Margarida Prado.

Com o selo do Museu do Fado Edições/EGEAC e o apoio da Sociedade Portuguesa de Autores, é editado hoje, 17 de Maio, e encontra-se disponível nas principais plataformas digitais e em CD.

 

Concerto de Apresentação:

21 de Outubro – Teatro Maria Matos (Lisboa) com Camané, Mário Laginha e Carlos Bica

.o que fizemos

  • assessoria de imprensa
  • relações públicas & parcerias